Postagens

Mostrando postagens de 2012

CONVERSA FILOSÓFICA 8: ELES E MAIS UM FIM DO MUNDO

Imagem
Onde estão? Onde estão às sete pragas para a nova era? Onde estão os sete selos do apocalipse? Onde estão os anjos com suas trombetas maravilhosas trazendo a anunciação do fim do mundo? Onde está o anjo da morte qual o próprio bem e o mal teme? Onde está o anjo exterminador que abrirá as portas dos céus e do inferno para que o bem e o mal façam com que o caos impere em sua forma mais primitiva e traga enfim o fim do mundo? Onde estão os cavaleiros do apocalipse? Onde está o bezerro vermelho? Alguns estão ansiosos pelo eventual fim do mundo que se anuncia para o próximo dia 21, outros nem crêem, enfim. Mas será que o fim do mundo já não passou há muito tempo? Talvez este, seja apenas mais um fim do mundo, de alguns outros que já tenham acontecido em nossa história. O termo correto nem é fim do mundo, pois o mundo continuará existindo por ainda muitos bilhões de anos, quando o próprio universo explodir e implodir, ou vice e versa, ou sei lá. O que talvez acompanhemos é apenas

CONVERSA FILOSÓFICA 7: TEORIA DA CONSCIÊNCIA DE SÍ MESMO.

Imagem
Qual a sua concepção de mulher? Qual a sua concepção de homem? Qual sua concepção de Mãe? Qual a sua concepção de Pai? Qual a sua concepção de namoro? Qual a sua concepção de político? Qual a sua concepção de Filosofia? Vivemos num mundo baseado em estereótipos, estereótipos são concepções previas, e ou imagens preconcebidas de determinada pessoa, coisa ou situação. Usamos este conceito para definir e ou limitar algo, alguém ou um grupo de coisas e ou pessoas na sociedade, e num conceito mais amplo até mesmo no mundo. O estereótipo surge numa abordagem psicossocial, quais as crenças compartilhadas por determinado grupo têm origem em obras filosóficas e nesse aspecto se volta o estudo sobre estereótipos nas diversas experiências e vivências dos grupos. Assim, por intermédio da percepção, as vivências históricas e socioculturais se tornam presentes à nossa consciência, gerando a afetividade e as ações que determinada experiência permite ter. Define-se estereótipo social como cr

CONVERSA FILOSÓFICA 6: TEORIA DAS PESSOAS ESQUECÍVEIS.

Imagem
No mundo, entre as bilhares de pessoas que se amontoam nos centros urbanos, os caminhos dos indivíduos se cruzam a todo o momento, e às vezes se colidem, assim como qualquer outro corpo mergulhado nesta sopa cósmica, qual o caos caminha calmamente, que abriga desde estrelas de décima grandeza, a reles sacos de carne como nós, ou ainda seres infimamente menores, como vírus e bactérias. Fato é que os caminhos das pessoas se cruzam a todo o momento, se cruzam, e por frações de segundo, poderiam ter enes desdobramentos, mas tudo continua sem alterações, cruzamos com pessoas que continuarão ignorados por nós, que serão esquecidas, e se não fosse por aquela fração de tempo em que percorreram nossas vistas, jamais imaginaríamos a sua existência. Mas diferentemente destes ignorados desimportantes, no imbróglio de nossa existência, conhecemos muita gente, cada qual com sua importância, e cada qual com sua participação na nossa história, alguns são simples conhecidos, outros colegas, out

CONVERSA FILOSÓFICA 5: UMA PIADA DE MAL GOSTO.

Imagem
Estas conversas filosóficas estão se tornando monólogos, oriundos de devaneios, perdido num mundo perigoso que não se deve entrar. Nossa mente pode ser um labirinto, tal como o de Creta, habitado por bestas feras, oriundos de nós mesmos, frutos de introspecção, intolerância, tendências psicodepressivas e ou sociopatas. Muitas vezes tais sintomas ou comportamentos são camuflados por um fenômeno inerente a realidade humana, ignorado, ou não nominado, porem decisivo para a realidade tal como conhecemos existir: HIPOCRISIA OPERACIONAL. Vamos chamá-la de operacional, porem se trata de todo o tipo de hipocrisia existente em todas as nossas atividades. Podemos correlacionar ainda este fenômeno a um comportamento bastante importante para a existência humana e a forma social que nos regozijamos em viver, este comportamento em situações históricas foi marginalizado, quando não escrachado por lideres revolucionários, chama-se: TOLERÂNCIA. A tolerância, é também por se dizer um desses

ABORTO DE ANENCÉFALOS – PARTE 5: Adoção de novas regras sobre o aborto.

Imagem
  Nosso trabalho trata principalmente da permissão dos abortos nos casos de risco a saúde da mulher, e principalmente nos casos de gestação anencéfalo. Como já citado anteriormente no estudo do aborto sobre a óptica religiosa, existe uma corrente que defende que a vida começa com a formação do córtex neural, essa corrente tem como tese do médico e professor de Bioética Marcos de Almeida da Universidade Federal de São Paulo. Segundo divulgado na revista Época, edição já citada anteriormente, se defende que o Estado não pode defender que a vida deve ser protegida desde a concepção, pois esta idéia não resiste ao fato de que grande parte dos embriões são expulsos durante a menstruação, sem o conhecimento da mulher, essa eliminação é natural, e o defensor da tese rebate inclusive o questionamento de que este fato ocorre devido a um percurso normal da natureza, segundo a vontade de Deus, pois segundo ele a medicina constantemente faz o contrario do que a natureza manda, salvando vidas

ABORTO DE ANENCÉFALOS – PARTE 4: Adoção de novas regras sobre o aborto.

Imagem
Muitos paises adotam leis permissivas quanto ao aborto, principalmente as nações mais ricas e com alto índice de desenvolvimento humano, com liberação total ou parcial frente ao aborto. A permissividade quanto ao aborto não pode ser leviana a ponto de descartar uma vida em potencial de forma irrestrita, primeiro pelo fato de que nossa sociedade por toda a sua perspectiva moral e religiosa não o aprovaria, e segundo por não haver uma estrutura capaz de manter tal lei vigente, pois se a lei tem a finalidade ecumênica, o Estado deve disponibilizar o apoio médico e psicológico para aqueles que não detem recursos para fazê-lo em clinicas particulares, fato que hoje ocorre ilegalmente em clínicas que usam outras atividades como fachada para tal atividade, como clínicas de estética e assemelhadas. Hoje, as mulheres que não possuem recursos e praticam o aborto ilegalmente, de formas agressivas a saúde, qual resultam em hemorragias, perfurações uterinas e até mesmo septicemia, infecção ge

ABORTO DE ANENCÉFALOS – PARTE 3: Aspecto social, moral e religioso do aborto.

Imagem
Em muitos momentos, esse mundo descrito até aqui nos passa a sensação de ser um mundo do passado, dos nossos pais, contudo tudo isso é muito semelhante com antigamente, talvez camuflados sob o verniz da modernidade. Isso nos demonstra inicialmente dois aspectos de nossa sociedade: a omissão e a hipocrisia. A omissão ocorre na falta de discussão sobre assuntos tão importantes para a sociedade, contudo por questões de serem polêmicos e controversos é preferível que estes assuntos fiquem marginalizados do debate. A hipocrisia por que quando este assunto entra na roda de discussões, muitos falam o que não fazem, e postulam preceitos religiosos, filosóficos e morais para se justificarem. A questão a cerca do aborto, inicialmente passa pelo desrespeito a opinião, vontade, e ao direito dos seus defensores e principalmente da mulher. A empatia deveria ser fator crucial para a aquisição destes elementos para a composição de uma ordem legislativa que se adeqüe a realidade atual de nosso país, p

ABORTO DE ANENCÉFALOS - PARTE 2: Aspecto social, moral e religioso do aborto.

Imagem
Hoje o aborto e seu debate soam como condenados ao emocionalismo, a hipocrisia e a falta de respeito ao direito do outro, a igreja e os moralistas agarram-se em argumentos a favor da vida do feto independente da vida e saúde da mulher que o está gestando. Os defensores do aborto, seja ele limitado ou ilimitado, defendem que o nascituro não pode ter mais direito que a própria gestante e o direito ao próprio corpo são retomados contundentemente. A esta polêmica se junta à medicina, a bioética, a filosofia, embaraçados pela dificuldade de definir preciso instante em que ocorre o nascimento de um novo individuo, assim como se realmente esta é a discussão mais importante acerca do assunto. Nesse liame ocorre a fragmentação do corpo feminino, onde o útero tem sido objeto de fala de instituições religiosas e legislativas, é tratado como parte autônoma e não integrante de um todo chamado de corpo feminino. Sobre o útero e a fecundação as religiões aplicam seus conceitos, o Estado legisla, e d

ABORTO DE ANENCÉFALOS - PARTE 1: INTRODUÇÃO

Imagem
Para entendermos o objeto deste trabalho, o aborto, primeiro é necessário que entendamos a vida, contudo conceituá-la é difícil, exemplo disso é as dezoito tentativas do Dicionário Aurélio. Por mais de dois mil anos, essa definição é motivo de discussão e reflexão, não só para os filósofos, mas também entre alunos em salas de aula de Haward, até o bar com os amigos. A discussão aflora desde a temática simplista de como cada um vive, para discussões biológicas, ética biomédica, até o ápice quando chega ao aspecto religioso. Nosso principal objetivo não é demonstrar o que é certo ou errado, mas principalmente demonstrar a necessidade da discussão sobre matéria tão contraditória e polêmica, e principalmente a necessidade de lei permissiva que respeite a integridade e a inteligência das mulheres que querem ter o direito ou não de continuar uma gestação anencéfala. Ao lado da discussão da vida, sempre vem à discussão sobre a morte, nesta discussão é dito sobre a própria vida após a morte,

CONVERSA FILOSÓFICA 4: NÚMEROS, TEORIA DO GUINU E CELEBRAÇÕES!

Imagem
Vivemos num mundo com milhares de quilômetros, com tanta água que sua pronuncia é impraticável, cerca de 135.000.000.000.000.000.000 litros de água. Temos calor, frio, vento, mata, deserto, milhões de espécie de seres vivos de toda ordem, conseguimos elencar, manusear, manipular, dezenas de minerais, gases. Conseguimos industrializar, copiar, fabricar e estudar praticamente tudo que é possível, só de seres humanos somos mais de sete bilhões. Quantos números não? E apesar de tudo isso, ainda somos limitados, frágeis, por vezes ignorantes e instintivamente animais. Temos medos irreais, sentimentos obscuros, comportamentos irracionais. Com infinitas possibilidades que o mundo nos oferece, a maioria das pessoas fazem de suas vidas medíocres, algo totalmente vazio, desprovido de razão, emoção ou aventura, vivem suas vidas como num modo automático, deixando-se guiar por prerrogativas de comportamentos pré-moldados, concepções e pensamentos comprados como se fossem bons, estigmas impostos qu