CONVERSA FILOSOFICA: O PRINCÍPIO DO PENSAMENTO NIILISTA


Nossa existência pode ser baseada no ceticismo. Pois as duvidas acerca de nossa criação até o ato de “ser” passam por questionamentos atemporais, indo da perspectiva de presença única no universo até a real existência de Deus. Não queremos aqui desmistificar assuntos religiosos, bem como trazer afirmações de tema que nos precedem, apenas transcrever um dialogo cheio de filosofia.
Todo o assunto começou acerca do filme Advogado do Diabo, uma produção da Warner Bros, do ano de 1997, que trás a história de um advogado que nunca perde, qual é contratado para atuar num grandioso escritório de Nova York, onde seu principal associado na verdade é o próprio Diabo, e que é o pai desconhecido do advogado, onde pretende que este em conjunção carnal com sua meia irmã de um neto ao Cão, onde este será o Anticristo. Uma trama excelente, envolvente que prende o espectador pelos 143 minutos de filme e pode trazer alguns bons questionamentos. Voltando ao dialogo, este se iniciou pelo que seria o Anti Cristo, o que reza a lenda é que ele é fruto do próprio Cão, onde ceifará a humanidade para as trevas e aqueles que se proclamarem tementes a Deus serão perseguidos, até o momento em que após muitas provações, o Cristo retornará a Terra, julgará os vivos e os mortos, e aqueles cujos nomes não estiver escrito no Livro da Vida, não ganhará o Reino dos Céus (claro que isso é um resumo mínimo de toda a história). Vislumbrando essas perspectivas, será que a existência de Deus e do Demônio é como realmente acreditamos? Seguindo ainda nessa mesma linha, será que na verdade o bem e o mal não estão de braços e abraços num eterno romance astral, como dizia Raul? E que indo mais adiante talvez Deus e o Demônio não estão encarnados como pessoas em um bar tomando uma cerveja enquanto vêem a evolução ou involução humana dia após dia? As perspectivas acerca da existência do Divino são inúmeras, contudo sua inexistência também. Será que estamos aqui realmente por algum motivo definido? Assim talvez todos os seres místicos do qual acreditemos seja apenas fruto de nossa imaginação, visto que muitos dos nossos seres são regionalizados e nunca vistos, podendo ser apenas fruto de nossa imaginação, que pode ser considerada um calabouço de aberrações. Talvez nada disso seja real, e sim um aglomerado de lendas e se observarmos o mundo sem essa visão mística e assombrada, veremos que o mundo é apenas o mundo, com suas dimensões e perspectivas correlacionadas em cada uma de suas particularidades, e que na escuridão da noite, a realidade é a mesma na luz do dia, e não importa qual local, situação ou condições estejamos o mundo é somente o mundo, sem monstros, vampiros, fantasmas, lobisomens, fadas ou gnomos. E como se víssemos nossa composição terrestre com a mesma sutileza, simplicidade e coerência da visão de um animal que consideramos irracional, e apesar de sua irracionalidade interpreta e absorve o mundo da maneira mais verdadeira possível, e não influenciados por sombras do imaginário individual, alimentados pela loucura coletiva.
Indo mais além, não podemos nem ter a certeza que esta realidade que vivemos realmente existe, façamos um exercício mental: nesse momento estamos vendo nossa realidade, porém podemos estar em varias outras realidades, cada uma com uma pequena modificação, onde podemos ser pessoas melhores, piores, mais ricas, mais pobres, com mais ou menos perspectivas, podemos ser bandidos, políticos, cientistas, moradores de rua, fanáticos religiosos...temos um finito de possibilidades. Ou seja tudo o que acreditamos existir pode nem existir, e você pode estar lendo isso em todas essas perspectivas, e como cada uma é uma realidade diferente, vários podem ser suas interpretações, num ponto você pode estar achando totalmente plausível, em outro você pode acreditar que o inútil que vos escreve deve estar louco! Podemos estar vivendo como numa Matrix, sonhando que acreditamos que vivemos em uma vida perfeita para o tipo de vida que levamos.
Não acreditamos que Deus seja esse Deus que é apregoado pelas invencionices religiosas, acreditamos piamente em Deus, somos crédulos, oramos, rezamos o Terço e pedimos a Deus a salvação, porem não é possível que Deus seja como as religiões pregam, pois dessa forma ele é demasiadamente injusto, e por mais que tenhamos livre arbítrio não é possível que tenhamos tomados decisões que influenciam tão negativamente em nossas vidas. Olhando ao nosso redor, envolto pela multidão, podemos nos perguntar: qual é o sentido da vida para cada uma dessas pessoas? Será que é somente nascer, crescer, comer, se reproduzir, envelhecer e morrer? Será que temos um sentido a mais nessa vida, ou somos como qualquer outro animal em nosso mundo?
O grande problema disso tudo é que não encontraremos as respostas verdadeiras para esses questionamentos, cada um defende suas teorias, seus preceitos, mas a verdade nunca saberemos efetivamente. Por maior que seja o ícone religioso, cientifico, filosófico, nunca saberemos qual a verdade, pois aquele cidadão que é considerado louco e fanático religioso que fica aos brados profetizando terrores apocalípticos e que ninguém leva a sério, pode realmente  ter razão e ser um novo profeta, indicando o caminho para a salvação e tudo aquilo em que acreditamos fruto delírios do calabouço de aberrações de nossa mente, mas sigamos em frente, pois por mais que pensemos nada mudará em nossas vidas, e o mundo continuará seu caminho no universo, com ou sem eu ou você.
REDAÇÃO
AFM

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