AMOR A SELEÇÃO BRASILEIRA, QUANTO A POLÍTICA...DEIXA PRA LÁ, NÃO GOSTO DISSO

O esporte é algo maravilhoso, acirra em nossos peitos emoções como garra, patriotismo, paixão, força moral, competitividade, nos ensina a lidar com a derrota e nos preenche de felicidade com a vitória.
Agora é tempo de Copa, sem duvida o maior evento esportivo do mundo, com a presença de participantes dos quatro cantos do planeta, onde a paixão pelo país, pelo futebol, e pela seleção brasileira ficam evidentes.
Mas se o brasileiro tivesse o EMPENHO e DEDICAÇÃO para a POLÍTICA como se tem para o futebol, com certeza viveríamos em um país melhor. As pessoas se organizam entre si, mesmo que todos sejam desconhecidas, pintam a rua, fazem bandeirolas, se agrupam, se abraçam, comemoram e festejam como se fossem amigos de infância, gastam uma boa grana, compram lindas bandeiras do Brasil. Na véspera de jogo as pessoas da rua se organizam, fazem vaquinhas, compram cerveja, refrigerante, se o orçamento der “queimam” uma carninha, se não der, vão de cachorro quente mesmo. A cada fase que se passa mais e mais pessoas se agrupam nos centros, praças, avenidas da cidade, fazem carreatas, apitaços, buzinaços e todo tipo de manifestação social, tudo em prol do futebol.
Há se o brasileiro tivesse o empenho e dedicação para a política, imagine: a cada escândalo, esbórnia, safadeza, corrupção que fosse noticiada, o povo fizesse uma manifestação, não todo mundo, só todos que são apaixonados pelo futebol, com certeza os noticiários do país teriam muito menos publicações tratando de escândalos de políticos. Não veríamos adulterações em painel eletrônico, não veríamos o mesmo safado do painel eletrônico em escândalos de mensalão, não teríamos “forró” de dinheiro na cueca, na meia na bolsa, não veríamos compras de castelos que mais parecem elefantes brancos, não veríamos farra da passagem aérea, não teríamos que trabalhar até cinco meses para pagar impostos e tributos, não teríamos centenas de políticos com milhares de assessores, e milhões de reais perdidos, e que muito fazem falta para a educação, para a malha viária, para os portos federais, para pagar o arrombo do INSS, enfim tantas necessidades desguarnecidas.
Há, se o brasileiro tivesse o mesmo empenho e dedicação para a política que tem para o futebol, talvez vestiríamos o Pavilhão Nacional como um manto sagrado não só para torcer pela seleção, mas também para fazer revoluções e manifestações, e confrontar essa corja pútrida de algozes políticos, talvez fossemos mais cultos, mais ricos, menos manipulados, e em vez de sermos o país do futuro, seriamos o país do presente. Mais deixe estar, porque afinal é época de copa do mundo, pra que pensar em política se é muito mais legal pensar em futebol.

REDAÇÃO

AFM